sábado, 21 de novembro de 2009

Antes eu pensava que queria viver muito. Agora não penso mais na longevidade.
Eu quero viver bem e, quando digo bem, refiro-me à felicidade.
Quero viver feliz e, quando digo feliz, refiro-me a viver da maneira que eu quiser.
A maneira que eu quero pede música, pede chocolate, pede cerveja. Muita cerveja.
Minha felicidade pede amigos, pede amores. Muitos amores e muitos amigos.
Pede filmes, pede festas, pede conversas.
Minha alegria imprescinde da noite, dos bares, das paixões. Muitas paixões.
Minha felicidade prescinde desse calor carioca exagerado, prescinde da visão da miséria.
Minha alegria é inconcebível sem as crianças, sem o carnaval, sem o sol amanhecendo beem de mansinho.
Minha felicidade consegue ser bem pretenciosa e, por vezes, simples; sobrevivendo apenas da minha própria alegria.

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